Mel Gibson recebeu 30 milhões por filme que ninguém viu no cinema. Agora, está entre os mais assistidos do mundo na Netflix Divulgação / Saban Films

Mel Gibson recebeu 30 milhões por filme que ninguém viu no cinema. Agora, está entre os mais assistidos do mundo na Netflix

É impossível alguém dizer que um filme de espionagem não lhe transmita nada. Narrativas como essas suscitam, no mínimo, a curiosidade do público, que passa logo à condição de uma vontade incontrolável de saber se aquela história aconteceu exatamente como o projetado, ou, como sói se dar, a ficção colaborou muito mais do que de costume. Assim que filmes como “O Jogo da Espionagem” são lançados, nasce com ele um súbito interesse pela história sobre a qual se debruça.

O poderoso chefão coreano de Kim Seong-je é o filme mais intrigante que você ainda não assistiu na Netflix Divulgação / Netflix

O poderoso chefão coreano de Kim Seong-je é o filme mais intrigante que você ainda não assistiu na Netflix

A década de 1990 em Bogotá foi um terreno fértil para a desesperança, um cenário onde imigrantes buscavam recomeços e encontravam apenas dilemas morais insuportáveis. Neste thriller implacável, um jovem sul-coreano mergulha nas sombras da capital colombiana e descobre que a sobrevivência exige mais do que resiliência — demanda a corrosão da própria identidade. Entre a ambição e a degradação, cada escolha deixa uma marca permanente.

Edward Norton, Robert De Niro e Marlon Brando: thriller criminal na Netflix é sua única chance de ver esse trio impecável juntos Divulgação / Paramount Pictures

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Dentro do universo dos filmes de assalto, onde cada detalhe do roteiro e a performance do elenco determinam a força da narrativa, “A Cartada Final” se apresenta como um exercício de sofisticação técnica e dramatúrgica. Sob a direção de Frank Oz, o longa revisita a tradição clássica do gênero, evocando a precisão meticulosa de “Rififi” e “Topkapi”, mas sem cair na armadilha da mera emulação. A trama, construída com um olhar atento à tensão progressiva, acompanha um golpe planejado para subtrair um valioso cetro francês do século 17, trancafiado no cofre da alfândega de Montreal. 

Há 403 dias no TOP10 da Apple TV+, obra-prima de Scorsese tem 97% no Rotten Tomatoes Divulgação / Apple Studios

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A história do século 20 está repleta de episódios silenciados, eventos que, por conveniência ou descaso, foram relegados ao esquecimento. Entre eles, destaca-se a sequência de assassinatos da Nação Osage nos anos 1920, tragédia que Martin Scorsese resgata em “Assassinos da Lua das Flores”. Longe de ser apenas um relato histórico, o filme se impõe como uma dissecação implacável do oportunismo e da violência institucionalizada, conduzida por um cineasta que há décadas investiga os recantos mais sombrios da natureza humana.

E o Brasil compreendeu um pouco de si mesmo. Um Oscar por isso!

E o Brasil compreendeu um pouco de si mesmo. Um Oscar por isso!

Uma história sobre memória, resistência e esperança emocionou milhões de brasileiros e conquistou o reconhecimento internacional. Ao reviver um dos períodos mais sombrios da nossa história recente, o cinema nacional trouxe à luz cicatrizes profundas ainda não curadas. Mais do que um prêmio, celebrou-se a capacidade de um país refletir sobre si mesmo e se reconhecer nas telas. Foi uma conquista cultural, artística e coletiva, capaz de mobilizar toda uma nação. A vitória é de todos nós.