Com 15 episódios em ordem cronológica, a série documental “Não Sei o que o Amanhã Trará” constrói um panorama sobre a vida e a obra de Fernando Pessoa, tendo como pano de fundo os lugares frequentados por ele em Lisboa. “Imagine-se na Lisboa pessoana, e ouça onde quiser”, diz o site. A série está disponível gratuitamente.
Muito do Neruda e do Vargas Llosa que lemos em português vem do seu labor de tradução — e a isso devemos dar graças diariamente, a esse trabalho de formiguinha que tentava nos desasnar a cada novo livro que nos apresentava. E ela ainda nos deu uma tradução de “Paradiso”, aquele calhamaço de José Lezama Lima.
Os Indiferentes e os Idealistas constituem uma daquelas clássicas divisões da humanidade (flamenguistas versus corintianos, ateus versus crentes, pretos versus brancos etc.). Portanto esse artigo já começou mal, porque os Indiferentes constituem a esmagadora maioria da humanidade.
A humanidade carrega até os dias atuais as chagas trágicas da discriminação racial. Além da ausência concreta de representatividade dos homens e das mulheres negras nas esferas públicas de poder, a não ocorrência de políticas sociais adequadas, no Brasil, tornou a realidade de boa parte da população negra excludente e desigual.
Mesmo que não agradem a crítica, algumas séries conquistam o público, mantendo-se entre as mais populares. São conhecidas como guilty pleasure, que se traduz como “prazer culpado”. Ou seja, séries que todos amam assistir, mas com um pouco de culpa. A Bula vasculhou o catálogo da Netflix e reuniu dez seriados assim, que todo mundo tem vergonha de admitir que assiste.