5 livros para quem tem alma de gótica suave e coração de Emily Dickinson

5 livros para quem tem alma de gótica suave e coração de Emily Dickinson

Quem nunca sentiu que nasceu na época errada, com um gosto por velas negras, poemas sussurrados às sombras e aquele drama existencial que faria até uma rosa murchar de inveja? Se você já se pegou suspirando por uma estética gótica que não rasga a seda, mas ainda bate forte no coração, seja porque ama uma pitada de mistério ou porque seu espírito se identifica com o eterno solitário Emily Dickinson, está no lugar certo. Afinal, há algo delicioso em misturar a doçura da delicadeza com o peso das angústias internas, um paradoxo digno de poema.

O livro que ficou no Top 1 de vendas por semanas e virou obsessão coletiva em 2025

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Era uma vez um livro que nunca pediu desculpas. Nenhuma linha ofereceu abrigo, nenhuma metáfora ofereceu salvação. O que havia era um rio — ou a lembrança de um rio — atravessado não por garotos em fuga, mas por uma ferida em marcha. Os nomes são conhecidos, mas os olhos não. Alguém que chamam de James, alguém que observa tudo com a calma dos que já não esperam nada. O tempo parece curvado, não porque dobra de fato, mas porque recusa qualquer linha reta. Nada ali foi feito para consolar. A linguagem é o avesso da decência. E ainda assim, ali está o livro, no topo da lista, na boca de todos, espalhado como rumor.

Se Nietzsche usasse Kindle, esses seriam os 10 primeiros downloads

Se Nietzsche usasse Kindle, esses seriam os 10 primeiros downloads

Imagine o filósofo alemão diante de um dispositivo que cabe no bolso, capaz de armazenar séculos de pensamento, literatura e tormentos existenciais. Provavelmente ele não só se maravilharia com a tecnologia, mas faria uma espécie de dancinha de Dionísio ao deslizar o dedo pela tela, colecionando volumes que desafiam a razão, a moral e até a sanidade. E se tivesse tempo entre um aforismo e outro, quem sabe até postaria nos Stories o famoso “Deus está morto” com a hashtag #NietzscheVibes?

7 livros caso Black Mirror fosse um gênero literário

7 livros caso Black Mirror fosse um gênero literário

Se Black Mirror fosse um gênero literário, imagino que os livros não só dariam aquele frio na espinha, mas também a certeza de que seu celular está de olho em você. Aquele tipo de leitura que te faz desconfiar até da torradeira e da geladeira, afinal, com tanta tecnologia, por que não esperar uma conspiração em cada canto da casa? Ler esses livros seria como abrir a caixa de Pandora digital, onde o futuro e a paranoia dançam uma valsa macabra.

O livro argentino que vai te deixar em ressaca literária por mais de 365 dias

O livro argentino que vai te deixar em ressaca literária por mais de 365 dias

Naquela madrugada em Buenos Aires — talvez um dia comum, talvez o último — uma mulher atravessava a rua segurando um embrulho que escorria algo vermelho pelas dobras do papel, mas ninguém a olhou nos olhos, tampouco ao chão. Na rua ao lado, um homem com sapatos gastos recitava números sem fim, como se fossem preces ou apostas ou ambas. E por trás de tudo isso, muito antes disso tudo, muito abaixo da cidade e da carne e dos nomes, há um livro. Não um livro que se lê. Um livro que se entra. Que se tropeça dentro. Um livro que range como madeira velha e sorri com os dentes de um rato. E quando se sai — se é que se sai — o tempo já não está mais no mesmo lugar.