Thriller de ação com Harrison Ford, baseado em best seller de Tom Clancy, vai fazer seu sangue ferver, na Netflix Divulgação / Mace Neufeld Productions

Thriller de ação com Harrison Ford, baseado em best seller de Tom Clancy, vai fazer seu sangue ferver, na Netflix

Há algo de curioso, e talvez irônico, em ver Harrison Ford, o rosto mais confiável do cinema americano dos anos 80 e 90, mergulhar num thriller cujo título sugere fervor nacional, mas cuja essência é o oposto: a fragilidade daquilo que se pretende proteger. “Jogos Patrióticos” não é apenas um filme comercial de ação, é uma parábola sobre a ilusão de segurança que sustenta o cidadão médio norte-americano, essa crença confortável de que o lar, a família e o país formam uma tríade impenetrável.

Um dos filmes mais lindos do cinema argentino, concorreu ao Oscar e está na Mubi Divulgação / Argentina Sono Film

Um dos filmes mais lindos do cinema argentino, concorreu ao Oscar e está na Mubi

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 1999, “Tango”, longa-metragem argentino de Carlos Saura, é uma belíssima montagem com uma série de filmes-dança que retratam situações e sentimentos vividos pelo protagonista Mario Suárez (Miguel Ángel Solá). No enredo, o personagem é abandonado pela esposa, Laura, e então decide escrever uma peça que expresse suas emoções durante o colapso emocional e sua paixão pelo tango.

Eusébio — ou as lições de um bonsai que repousa sobre minha mesa de trabalho

Eusébio — ou as lições de um bonsai que repousa sobre minha mesa de trabalho

Tenho um bonsai em cima da minha mesa e é para ele que olho toda vez que exerço uma pausa entre uma linha escrita e uma linha pensada. Tenho angústias, como sói acontecer com pessoas da minha idade, da minha profissão, da minha condição estrangeira, da minha natureza. O bonsai não é angustiado: exala calma, sossego, inércia. É da sua natureza. É sua natureza. É natureza.

Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix Divulgação / Synapse Distribution

Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix

Em “A Última Parada do Arizona”, Francis Galluppi constrói um suspense de espaço reduzido que observa a ética pressionada por circunstâncias imprevisíveis. Em ambiente isolado, desconhecidos dividem rotinas simples enquanto a tensão cresce por escolhas e silêncios. A paisagem árida funciona como espelho de culpas e desejos, e a direção preserva gestos miúdos que pesam mais do que bravatas. Sem recorrer a excessos, o filme mede consequências a cada passo e examina o custo de continuar adiante.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix

Um homem percebe que lhe resta pouco tempo e decide reorganizar a própria biografia pela via do crime. O projeto pessoal de grandeza encontra a lógica de rankings públicos e a cultura da notoriedade, abrindo espaço para reflexão sobre culpa, ambição e espetáculo da violência. Sem didatismo, a narrativa equilibra humor ácido e melancolia, mantendo atenção sobre escolhas que cobram preço alto. Sem concessões sentimentais, a direção mantém o foco no custo moral dos atos e na lógica da celebridade criminal. O resultado prefere consequências duras e rastros visíveis para todos.