Filosófico e brutal, filme de ação metafísico e delirante na Netflix vai te deixar desorientado
Foi-se o tempo em que mulheres eram sempre relegadas ao papel das pobres infelizes à mercê da subjugação de homens perversos, que faziam delas o que bem entendessem (aliás, já de há muito que a hegemonia masculina, um dos baluartes do cinema, vem perdendo fôlego). O veterano Luc Besson da sua colaboração quanto a desconstruir parte desse arquétipo do macho todo-poderoso; em “Lucy”, a personagem-título não perdoa, mata — e nunca desce do salto.