Era uma jovem branca, esguia, lisa e delicada como uma tulipa espetada nos jardins de Holambra. Era uma mulher mais livre do que uma rajada de vento. Os micróbios não cultivavam melindres de raça e de gênero, não estavam nem aí para a aparência das pessoas. Quem via cara não via coração. Era assim mesmo que o contágio funcionava. Assim era a vida. Assim era a vida.
Viver um grande amor talvez seja o grande feito a que todos aspiramos. Para o bem e para o mal, o cinema tornou o amor algo quase metafísico, quimérico, impossível de ser experimentado em sua vasta plenitude. Nascida nos livros, “A Bela e A Fera” é das raras histórias que tomam o amor como ele é: cheio de problemas, de reviravoltas, de anticlímax. A versão do diretor Christophe Gans para o conto de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, ambos franceses, recupera essa leveza, ainda que peque por um preciosismo dispensável.
Se você percorre todos os canais da TV, todo o catálogo de filmes do streaming e não consegue se decidir sobre o que assistir, a Revista Bula traz uma lista infalível para todos os gostos. Do drama ao suspense, da ficção científica ao terror. Da Espanha a Polônia, da Rússia aos Estados Unidos. De adaptações da nova literatura argentina a clássicos da literatura inglesa.
Uma das manifestações artísticas mais vigorosas já criadas pelo gênero humano, o cinema russo continua a cravar grandes resultados sob a forma de filmes que ora divertem, ora suscitam a reflexão do público e não raro, com toda a sutileza, fazem as duas coisas. Ao contar a história de um policial que, sem alarde, se rebela contra o sistema e combate o crime a sua maneira, “Major Grom Contra o Dr. Peste”, de Oleg Trofim, elabora críticas veladas, mas pontuais, sobre a Rússia contemporânea e como é vista pelo restante do mundo.
Em comemoração ao Dia Mundial do Livro, a Revista Bula Bula fez uma seleção com os dez melhores começos de livros de todos os tempos. A lista foi feita a partir da opinião dos leitores em uma enquete realizada no Twitter. A seleção percorre 4 séculos de literatura: de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; publicado em 1605, a “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, publicado em 1967.
