Muito já se disse e se escreveu a respeito da famigerada “função da arte”. Há quem diga que a função da arte é educar, preparar o homem para o futuro, instigar no homem uma consciência de fazer parte de um todo, de um organismo maior que seu próprio corpo, que sua própria família, seu próprio círculo de amigos, sua cidade, seu país, quem sabe esperando que deixe de caber no próprio planeta. Por outro lado, muitos defendem que a função única da arte é precisamente essa, ser arte.

O roteiro de Alan Yang, meticuloso, dá vida a personagens que mexem com todos nós, em especial com aqueles que partilham alguma semelhança com o protagonista de “Tigertail”, um homem que deixa a Taiwan natal rumo a América porque cansado de pastar. Como tudo na vida implica perdas além de ganhos, esse homem abandona, o grande amor de sua vida, ao passo que não se mostra capaz de construir relações sólidas na nova pátria, uma metáfora da condenação eterna do gênero humano, segundo Schopenhauer.

Ansioso pelas estreias da semana na Netflix? A Revista Bula traz uma lista com algumas das produções que você não pode perder. Entre os títulos, um anime irresistível, um documentário intrigante sobre a morte de Marilyn Monroe, um ganhador do Oscar e muito mais. A programação nova vem em vários gêneros para agradar todos os gostos.

Amar pode ser tudo o que se quer da vida, mas viver de amor não basta. Quem casa quer casa, como no título da comédia de costumes de Martins Pena, anexim apropriado por um sem fim de narrativas, e em “Amor por Metro Quadrado” não é diferente. Além da experiência do amor, a comédia romântica do diretor hindu Anand Tiwari fala do anseio por independência, só consumado se há um espaço em que pombinhos apaixonados (ou nem tanto) possam arrulhar à vontade.