Quase perfeito, filme com Sophia Loren na Netflix é um soco no estômago e vai tocar sua alma Regine de Lazzaris / Netflix

Quase perfeito, filme com Sophia Loren na Netflix é um soco no estômago e vai tocar sua alma

Verdadeiro baluarte da arte dramática na tela grande, onde se criou, Loren já atingiu sete décadas de uma carreira bem-sucedida, pautada por profissionalismo à toda prova — há quem diga que ela seja capaz de trabalhar ardendo numa febre de quase quarenta graus — e critérios muito severos quando se trata de integrar o elenco de um filme, mesmo numa participação mais discreta. Decerto esse foi um dos motivos para que ficasse mais por mais de dez anos longe dos sets, e sempre que ela decide voltar, é como se o tempo retrocedesse setenta anos e ela virasse aquela garota que disputava a preferência do público em certames em que a casca era o que importava.

Thomas Bernhard mostra como sentir vergonha do próprio país

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A obra de Bernhard é um acerto de contas com o seu país que teve a mancha histórica de ser anexado pela Alemanha nazista. Seu último romance (“Extinção”) e a peça teatral “Praça de Heróis”, por exemplo, fazem questão de brigar com o esquecimento que a Áustria tenta impor a respeito daquele período, digamos, vergonhoso de sua História.

Mais um otário à frente de seu tempo

Mais um otário à frente de seu tempo

Em tempos de meninice, bom mesmo era relevar, mas, eu não relevava. Certo mesmo era levar a vida na flauta, mas, eu não levava. Prendia o futuro com as mãos em ânsias de devaneio e ele sempre escapava entre os dedos. Nada mais natural. Em dado momento — degredo de mim mesmo — a descoberta da finitude humana fez-me reconhecer que, muitas das vezes, os momentos felizes aconteciam somente pelos lépidos olvidos do sofrimento.

O filme mais visto da história do cinema indiano está na Netflix e você não assistiu

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Aamir Khan, o protagonista de “Dangal”, intriga o espectador tanto como a própria Índia. Em 2014, Khan estrelou “PK”, a pitoresca comédia de ficção científica sobre um extraterrestre que vem à Terra e se choca com as tantas aberrações daqui, a maior bilheteria de Bollywood de todos os tempos. Há vinte anos, em 2001, o ator encarnou o personagem mais importante do musical “Lagaan”, última produção hindu indicada ao Oscar antes de “Quem Quer Ser um Milionário” (2008), de Danny Boyle, eleito o melhor filme da premiação. E então surgiu “Dangal”.