Os 13 vencedores do Oscar e onde assisti-los Divulgação / Orion Releasing 

Os 13 vencedores do Oscar e onde assisti-los

Mais um ano, a cerimônia do Oscar premiou os melhores do ano em sua 95ª edição, realizada no Teatro Dolby. Sem muitas surpresas, o grande vencedor da noite, foi o favorito “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. O filme fez história ao dar o prêmio de melhor atriz para uma artista asiática, Michelle Yeoh. A Revista Bula te mostra agora quais produções receberam reconhecimento da Academia e onde você pode assisti-los.

Milan Kundera e a leveza moderna

Milan Kundera e a leveza moderna

Faz 40 anos que o mundo tomou conhecimento definitivo de um criador importante do universo centro-europeu. Trata-se do tcheco Milan Kundera (hoje cidadão francês), que se tornou fenômeno global com o romance “A Insustentável Leveza do Ser” (1982). No Brasil saindo de uma ditadura, o livro ocupou por anos o topo da lista de mais vendidos. Todos e todas liam no começo dos anos 1980 a obra que misturava as temáticas do sexo e da política, no momento que começava a visão da “modernidade líquida”.

Favorito ao Oscar de Melhor Filme 2023, drama da Netflix é um dos filmes mais brutais da história do cinema Reiner Bajo / Netflix

Favorito ao Oscar de Melhor Filme 2023, drama da Netflix é um dos filmes mais brutais da história do cinema

“Nada de Novo no Front” (2022) não é, com a licença do trocadilho, novidade alguma. Mais recente adaptação do romance homônimo do alemão Erich Maria Remarque (1898-1970), o filme de Edward Berger, compatriota do escritor, reconstitui os passos de uma longa marcha, iniciada em janeiro de 1929 e protagonizada por um garoto assustadiço, levado a amadurecer na marra em meio à barbárie tão característica de uma guerra.

Breve Segunda Vida de uma Ideia, de Solemar Oliveira

Breve Segunda Vida de uma Ideia, de Solemar Oliveira

Pode até ser pretensão, mas não demasiada comparar “Breve Segunda Vida de uma Ideia”, livro de contos de Solemar Oliveira (Editora Novo Século), com a contística borgeana, com um pouco mais de fantasia. Eu fiquei bem impressionado e recomendo, porque tem exímia na literatura dele. São contos muito bem trabalhados, concatenados e que carregam o leitor para histórias lindamente escabrosas, sobretudo bem construídas e com uma linguagem que prende e cativa.

Último dia para assistir na Netflix a um dos mais belos filmes da década Divulgação / Kowalski Films

Último dia para assistir na Netflix a um dos mais belos filmes da década

Alegoria sobre tudo o que pode haver de mistério e luz, obscuridade e revelação na trajetória de um indivíduo e de todos eles, “Handia” opera quase sempre na faixa do que não se deixa ver. Os diretores Aitor Arregi e Jon Garaño usam esse componente, uma espécie de magia que paira um dedo acima da dureza da matéria, mas tão poderosa que determina a fortuna e a desdita dos mortais, indiferente a qualquer outro critério que não seja o do nosso invencível descompasso na Terra.