O cinema já explorou por diversas vezes personagens com transtorno obsessivo compulsivo. Mas em “Toc Toc”, comédia espanhola de 2017, o filme aborda de um jeito sensível e bem-humorado. Tudo começa quando o sistema de uma clínica dá problema e marca vários pacientes na mesma data e horário. O psiquiatra, por sua vez, sofre um atraso no voo e não consegue chegar a tempo. Os pacientes, então, são obrigados a passar uma tarde juntos na sala de espera e coisas inesperadas acontecem.

Histórias feito a de Louis Zamperini, o protagonista de “Invencível”, mais um dos bons dramas de guerra dirigidos por Angelina Jolie, no entanto, fazem muito mais que isso. Jolie, que dá a impressão de ser mesmo uma aficionada pelo tema, incorporando com gosto e convicção a aura da mulher bonita que prova a si e ao mundo que vai além da estética, vislumbrara no enredo, dissecado sem clemência por outra mulher, Laura Hillenbrand, a chance de liquidar muitos coelhos numa só cajadada.

Em 1968 — um ano antes da fatídica incursão da polícia ao Stonewall, bar famoso por reunir homossexuais masculinos numa Nova York sexualmente democrática, na madrugada de 28 de junho de 1969 —, ninguém cogitava admitir que homens amassem outros homens. Joe Mantello aborda as tantas particularidades das relações entre homens em “The Boys in The Band” (2020), documento de uma fase e de um nicho social pleno de dores e delícias.

Um drama inspirado em uma história real e surpreendente, “Paixão Sufocante” nos apresenta Roxana, uma excelente nadadora e mergulhadora, que conhece o instrutor Pascal Gaultier, por quem se apaixona. Além do romance fervoroso, o casal também se torna imbatível na competição de mergulho livre, batendo recordes e levando o esporte a novos patamares.