O filme mais agonizante, selvagem, perturbador e violento da história da Netflix
Perspicaz, o indonésio Timo Tjahjanto sabe que quanto mais desabotoado um filme, mais querido ele se torna, e no caso dos filmes de ação como o seu “A Noite nos Persegue”, que em geral não têm exatamente uma história para chamar de sua, há artifícios técnicos que suprem inteiramente essa lacuna. Todavia, as atuações é que fazem o público passar por cima de incoerências e repetições do roteiro e acompanhar com vivo interesse os confrontos físicos e éticos de personagens que balançam sobre a corda bamba de uma existência atribulada.