Ryan Reynolds conquista como um dos heróis mais carismáticos dos quadrinhos, na Max Divulgação / Warner Bros.

Ryan Reynolds conquista como um dos heróis mais carismáticos dos quadrinhos, na Max

“Lanterna Verde” é um filme que, apesar de suas falhas, passou por um processo de subestimação que merece uma reflexão mais atenta. Durante seu lançamento, o filme foi recebido de maneira morna, principalmente pela crítica especializada, que o descreditou. No entanto, entre os espectadores comuns, ele foi visto como uma tentativa legítima de adaptar a complexidade dos quadrinhos para as telas, o que, embora longe de ser perfeito, foi realizado com competência. A produção, apesar de suas limitações, conseguiu proporcionar uma experiência de entretenimento que cumpriu sua função de divertir e envolver, sem a pretensão de ser mais do que isso.

Mais visto do momento na Max no Brasil: um dos últimos papeis de Angus Cloud que você não pode perder! Divulgação / King City Films

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A trama parte de um evento aparentemente aleatório, mas que logo se transforma em um turbilhão de tensão e interesses conflitantes. O filme evita estereótipos simplistas e se debruça sobre a complexidade de seus personagens, que transitam por uma zona cinzenta entre a ética e a sobrevivência. Aqui, o bem e o mal não são conceitos rígidos, mas sim forças mutáveis que se adaptam às circunstâncias. O protagonista, Sterling, interpretado com magnetismo por Angus Cloud, carrega um misto de desespero e determinação que dá autenticidade à narrativa, tornando suas ações imprevisíveis e, ao mesmo tempo, profundamente humanas.

Se você perdeu nos cinemas, agora é sua chance de ver no Prime Video um dos filmes mais premiados dos últimos 3 anos Divulgação / Focus Features

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Lydia Tár habita um universo onde talento e poder se entrelaçam em uma dança delicada, suscetível ao menor deslize. Regente de renome, imersa na complexidade da música erudita, ela molda sua trajetória com disciplina feroz e intelecto afiado. No entanto, em um tempo que cobra transparência e moralidade, sua postura imponente enfrenta forças invisíveis que desafiam seu legado. Todd Field constrói um estudo de personagem fascinante, ancorado na presença de Cate Blanchett.

Proust, Joyce, Kafka — e Mann: um século para quatro, não para três

Proust, Joyce, Kafka — e Mann: um século para quatro, não para três

No século 20, três nomes dominam o imaginário literário: Proust, Joyce e Kafka. No entanto, há um quarto autor que merece igual reconhecimento. Com uma escrita grandiosa e uma visão universal, ele construiu narrativas que equilibram erudição e acessibilidade, sem perder a profundidade filosófica. Sua obra transita entre a análise da história e a condição humana, explorando o tempo e a existência com rara maestria. Diferente da fragmentação e do caos de seus contemporâneos, sua abordagem estruturada e monumental reafirma o poder da literatura como síntese.

A comédia romântica hilária, charmosa e irresistível: se felicidade pudesse ser medida em tempo, ela duraria 97 minutos e estaria na Netflix Giles Keyte / Sony Pictures Classics

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Entre a devoção inabalável aos romances de Jane Austen e a dura realidade do presente, “Austenland” explora o fascínio pelo passado com humor e sagacidade. Jane Hayes, uma americana obcecada por “Orgulho e Preconceito”, decide embarcar em uma experiência imersiva em um resort temático. No entanto, ao mergulhar nesse mundo repleto de regras antiquadas e romances encenados, ela percebe que idealizar o passado pode ser arriscado.