Mais doce que chocolate: você não pode perder este filme para românticos incorrigíveis na Netflix Divulgação / Netflix

Mais doce que chocolate: você não pode perder este filme para românticos incorrigíveis na Netflix

O primeiro amor é quase sempre, e ao mesmo tempo, mágico e doloroso. Em “Garota do Século 20”, filme de estreia da diretora sul-coreana Woo-ri Bang, sentimos a nostalgia dos anos 1990 embalada por um romance adolescente e ingênuo, cheio de descobertas e amadurecimento. O longa-metragem lançado em 2022 mistura romance e comédia em uma história emocionante entre duas amigas que se apaixonam pelo mesmo cara.

Fui enganada: Barbie não é divertido e nem feminista

Fui enganada: Barbie não é divertido e nem feminista

Se “Barbie” é só um produto de entretenimento, sinto muito, é um filme bem chato! Se é uma mensagem de conscientização contra o patriarcado e a opressão das mulheres, sinto mais ainda, porque passa bem longe. Força demais a mensagem, a tornando repetitiva e, consequentemente, vazia. Quem deveria ouvi-la, jamais ouvirá. Quem ses propõe a ouví-la, já sabia. Aliás, não tem nada lá que já não tenhamos escutado dezenas de centenas de vezes. Cada frase pronunciada por algum dos personagens é um clichê maior que o anterior.

Iara Ferreira canta como quem esculpe beleza no ferro duro da vida Foto / Lara Decker

Iara Ferreira canta como quem esculpe beleza no ferro duro da vida

“Verdeamarela” tem nove canções com som de água, de vento, de terra que a gente pisa descalço, de chama crepitando na fogueira, de vozes de festa ouvidas de longe no espaço e no tempo. De Deus nos soprando bençãos e graças, da Ave Maria nos cobrindo de amor em sua hora à tardinha, dos anjos e santos e guias reunidos em festa no céu, misteriosa fonte da vida e da arte.

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema Divulgação / Netflix

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema

A passagem dos setenta anos de Stephen King, em 2017, era o estímulo que (não) faltava para que viessem à luz alguns filmes que tomam a pena do mestre do suspense por premissa maior. Este é o caso de “It — A Coisa” com seu palhaço metafísico, dirigido por Andy Muschietti; “A Torre Negra”, saga sobre um homem em busca de um lugar no mundo, rodado por Nikolaj Arcel; e “Jogo Perigoso”, de Mike Flanagan, thriller que se ocupa das neuras perversas de um casal entediado. Em “1922”, é a vez de Zak Hilditch dizer a que veio.

Ganhador do Oscar, obra-prima de Denis Villeneuve e um dos filmes mais belos de todos os tempos está na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Ganhador do Oscar, obra-prima de Denis Villeneuve e um dos filmes mais belos de todos os tempos está na Netflix

O estranhamento inaugural — e que perdura ao longo de quase toda a exibição de “A Chegada” — com as passagens em que Villeneuve recheia o texto de Eric Heisserer de tomadas entre assustadoras e epifânicas, todas oníricas, expressões do mais oculto do subconsciente, vai sendo assimilado exatamente dessa maneira, natural, orgânica, ainda que em proporções distintas, na vida de cada um.