Em “Como Seria Se…?”, Wanuri Kahiu cristaliza a força de seu talento com uma história sobre as desventuras de uma mulher em busca de autoconhecimento, e que justamente por isso toma decisões que, embora compreensíveis, podem despertar uma angústia invencível não muito tempo depois. Kahiu vascoleja um balão de ensaio a fim de prever a vida de Natalie, a aspirante a ilustradora e diretora de desenhos animados vivida com uma mistura de delicadeza e força por Lili Reinhart.

O protagonista de “O Pequeno Roubo do Grande Nunu” vai com calma para ter o que no fundo deseja ao cabo de uma jornada de ultrajes, rebaixamentos, ignomínias, tudo como se a etapa inaugural de um plano minucioso com o qual vai subindo ao topo. Em seu primeiro trabalho por trás das câmeras, Andy Kasrils sai de uma premissa despretensiosa e, em pouco mais de hora e meia, apresenta uma trama que cativa pela originalidade e que faz bom uso de seu elenco afinado.

Escrito e dirigido por Andy Kasrils, “O Pequeno Roubo do Grande Nunu” é um filme de ação apimentado com comédia e crítica social. O filme se passa em uma vila industrial na África do Sul e segue o Entregador, um ex-soldado com inteligência e bastante habilidade para atirar, que acaba se envolvendo com o chefe atrapalhado de uma gangue local. Os dois irão unir forças para realizar um assalto e, também, realizar uma revolução.

Embora não seja uma biografia autorizada pela família, “Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”, filme escrito e dirigido por Angela Robinson, foi realizado com o apoio de uma fonte próxima a eles e que teria passado diversas informações para a cineasta, que optou por dar sua própria interpretação de como teria sido a vida do psicólogo e criador da Mulher Maravilha. A vida dos Marston também já havia sido adaptada para uma peça, em 2014, chamada de “Lasso of Truth”, escrita por Carson Kreitzer.