Última chance de assistir, na Netflix, ao filme inspirado em livro de Neil Gaiman que vendeu 10 milhões de exemplares Divulgação / A24

Última chance de assistir, na Netflix, ao filme inspirado em livro de Neil Gaiman que vendeu 10 milhões de exemplares

A inadequação da primeira juventude serve de metáfora a histórias que, se conseguem driblar a tentação do clichê, acabam fazendo revelações ainda inéditas sobre a inesgotável alma humana. John Cameron Mitchell alcança essa proeza em “Como Falar com Garotas em Festas”, e vai mais longe: a esquisitice deste mundo não lhe basta, e ele apela a um encontro interplanetário a fim de realçar a tragédia da existência da solidão, mormente nos verdes anos em que tudo surge-nos como a própria face da indiferença.

Dicionário cínico de escritores

Dicionário cínico de escritores

Depois do sucesso do “Dicionário Cínico das Palavras da Moda”, que virou livro, a Revista Bula segue em seu projeto de dominação mundial e reformatação do imaginário cultural do Ocidente com esse filho bastardo: o “Dicionário Cínico de Escritores”. O objetivo é estabelecer definições definitivas e sem censura sobre os mais importantes, e outros nem tanto, escritores de hoje, de ontem e alguns de amanhã. Nada de datas de nascimento, onde morreu, o que escreveu ou coisas do tipo. Para isso existe a Wikipédia e o Doutor Google.

Última chance de assistir, na Netflix, a um dos filmes mais belos da história do cinema Divulgação / Walt Disney Pictures

Última chance de assistir, na Netflix, a um dos filmes mais belos da história do cinema

Ponte para Terabítia, o filme do realizador húngaro-americano Gábor Csupó, vale-se do argumento do livro homônimo de Katherine Paterson, de 1977, para reavivar na plateia o gosto pelo sonho, a despeito da idade que se tenha ou do cansaço da vida que nos abate a todos sem clemência e sem aviso. Tudo com o toque mágico do padrão Disney de qualidade.

O homem que morreu por dentro

O homem que morreu por dentro

Não se apoquentem. O homem que morreu por dentro passa bem. Um tanto amargo, em certa medida. Afinal, viver não é brinquedo. Esse sujeito de cerne mumificado não cogitava, contudo, se matar. Ele tinha morrido fazia um longo e arrastado tempo, já se acostumara à descomunal insignificância dos próprios sentimentos que ele rotulava como bobagens. Vivia de forma reservada, desprovido de amigos e de achegados.

A  comédia romântica europeia, na Netflix, que vai renovar sua fé nos seus sonhos Simone Florena / Netflix

A comédia romântica europeia, na Netflix, que vai renovar sua fé nos seus sonhos

O cineasta italiano Sydney Sibilia, habilidoso em transformar narrativas extraordinárias em comédias cativantes, deu vida à história de Rosa em “A Incrível História da Ilha das Rosas”. O filme, repleto de sutilezas e rebeldia, desvenda a trama fascinante que quase se concretizou. A saga de Giorgio Rosa, interpretado por Elio Germano com maestria, se desenrola com o auxílio de personagens como Maurizio Orlandini, Gabriella a advogada internacionalista, o alemão expatriado W. R. Neumann, o náufrago Giovanni Leone e a grávida feminista Franca.