7 livros brasileiros contemporâneos que fariam Sócrates pedir silêncio
Nem todo pensamento precisa ser dito — e nem toda pergunta espera resposta. Há livros que não cabem em discussão: apenas impõem presença. São obras que não gritam, mas desmoronam por dentro. Que obrigam o silêncio não por reverência, mas por excesso. Um excesso de lucidez, de abismo, de beleza crua. Sócrates, mestre das perguntas, talvez os aceitasse com um aceno contido — não porque encontrou resposta, mas porque entendeu que, naquele instante, o melhor seria calar. E ler de novo. E calar de novo.