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Em meio à avalanche de produções natalinas previsíveis, “Bagagem de Risco” emerge como um thriller envolvente que combina tensão, emoção e dilemas morais. Sob a direção de Jaume Collet-Serra, a narrativa explora o conflito ético de um agente da TSA forçado a escolher entre proteger vidas ou salvar quem ama. Com atuações marcantes e ação precisa, o filme redefine os limites do cinema de ação contemporâneo.

Nesse contexto tão familiar, “Crimes na Madrugada” (2017), dirigido pelo alemão Baran bo Odar, destaca-se por sua abordagem direta e despretensiosa. Em uma época em que muitos filmes dependem excessivamente de efeitos especiais para mascarar deficiências narrativas, a obra opta por uma narrativa crua e eficiente. Baseado no roteiro de Andrea Berloff, o longa é centrado em Vincent Downs (Jamie Foxx), um policial cuja existência é marcada pela ambiguidade moral. Workaholic e mergulhado em corrupção, Downs transita por um submundo onde o pragmatismo é a regra, e a integridade é um luxo que não se pode pagar.

Jeremy Saulnier constrói uma narrativa que mescla tensão visceral e uma crítica contundente ao sistema de justiça. “Rebel Ridge” acompanha um ex-fuzileiro naval, vítima de abuso policial, em uma trajetória marcada por indignação e resistência contra um sistema brutal e opressivo. Entre a dor e a resiliência, a trama subverte expectativas e conduz o espectador por um percurso inesperado, culminando em um desfecho inesquecível que ecoa por muito tempo após o fim.

No Vietnã dos anos 1990, um encontro improvável entre uma jovem em fuga e um assassino endurecido cria um vínculo inquietante que perdura por décadas. Em um cenário onde traições e vinganças se entrelaçam, a dupla enfrenta seus passados sombrios enquanto novos personagens desafiam suas lealdades. Com ação, tensão e uma pitada de romance, a trama explora escolhas que definem destinos.