Autor: Fer Kalaoun

O Holocausto é, possivelmente, o acontecimento mais sombrio do século 20, embora tenha sido 100 anos sanguinários. Mas os momentos em que a humanidade passa por suas maiores crises, é também onde a chama da bondade se acende nas almas de quem realmente nasceu para fazer diferenças positivas no mundo. Durante esse período, muitos heróis e heroínas nasceram de pessoas comuns e “O Banqueiro da Resistência” é um filme que conta a história de um deles.

Afinal, por que tantos patrões consideram as empregadas domésticas como “da família”, se elas não têm lugar à mesa? Se elas não podem abrir a geladeira e pegar o que bem querem? Se elas não podem relaxar na piscina da casa? Se elas não têm parte na herança? “Que Horas Ela Volta” é um filme brasileiro de Anna Muylaert que questiona o papel da empregada na família, inclusive suas atribuições como cuidadoras dos filhos dos patrões.

Os vínculos maternos e paternos são mais poderosos do que imaginamos. Um homem ou mulher pode abandonar seu filho para reconstruir sua vida e minimizar as consequências de suas escolhas. Mas uma ausência sempre será um buraco deixado no caminho, onde o filho irá tropeçar e cair de vez em quando. “O Vazio de Domingo”, filme espanhol de Ramón Salazar expõe as dores e amarguras de uma relação abalada entre mãe e filha, após ficarem mais de 30 anos sem se ver.

Alguns seres humanos nasceram para ser heróis, no entanto, muitos deles jamais terão seus nome e rostos conhecidos. Embora suas missões tenham tornado o mundo um lugar um pouco melhor, e eles tenham salvado algumas vidas, são geralmente os órgãos, departamentos e governos que levam todo o mérito. Em “Missão no Mar Vermelho” conhecemos a incrível história de agentes do Mossad que salvaram milhares de refugiados judeus etíopes entre os anos 1970 e 1980 no Sudão.

Um olhar sobre o futuro, o filme sul-coreano “Jung_E” explora a realidade da humanidade no século 22, quando finalmente já tivermos desgastado a Terra e todos os seus recursos ao ponto de termos que habitar o espaço. As guerras, claro, jamais irão cessar. E é diante de um cenário caótico, que são desenvolvidas as tecnologias militares de inteligência artificial. Jung_E é uma guerreira criada para combater as forças inimigas, mas pode também se tornar um produto comercial, quando não for mais de interesse do governo.