Autor: Eberth Vêncio

O menino que havia em mim pulou de um prédio e voou

O menino que havia em mim pulou de um prédio e voou

Há um desconfortável fetichismo pelo mau gosto e pelo mórbido espetáculo de notícias escabrosas que nos chegam pelos telejornais, pelos canais da internet, pelos instrumentos viciantes de Mark Zuckerberg, que testam a nossa capacidade mental para amortecer as tragédias diárias que ribombam em todos os cantos do planeta.

O seu ódio não será a minha herança

O seu ódio não será a minha herança

70% da população vai encher o rabo de cloroquina. Não tem jeito. É assim mesmo. E daí? Minha falecida avó detesta quando eu digo isso, mas, a verdade é que todo mundo vai morrer um dia. Brasileiro não pega nada. Brasileiro precisa ser estudado depois que sair do esgoto, se sobreviver a essa gripezinha que assola a economia do planeta.

O coração não é o epicentro do amor

O coração não é o epicentro do amor

Não pares de escrever, Guilherme. Ao contrário do que se diz por aí, o coração não é o epicentro do amor. São os pensamentos. E nem todos eles, sãos, se bem me entendes. A mente humana opera, todo santo dia, a favor ou contra a integridade do planeta.

Enterrando histórias na vala comum da indiferença

Enterrando histórias na vala comum da indiferença

Havia uma frieza generalizada naqueles dias, uma espécie de pandemia de indiferença que levava muitos corações velhos a definharem dentro dos peitos, até interromperem as suas inatas missões de pulsar e pulsar e pulsar. As mortes provocavam, não apenas, empáfia e mau humor nos mandatários máximos da nação, como, também, tribulação dobrada para os órgãos governamentais competentes.