O filme “Sob o Sol da Toscana”, dirigido por Audrey Wells, é um dos meus favoritos. A narrativa nos envolve como um abraço caloroso, evocando lembranças e sensações de tranquilidade e satisfação. Diane Lane interpreta Frances, uma escritora que, após ser traída pelo marido, decide vender a casa reformada por ambos e se mudar para um pequeno apartamento habitado por outros divorciados. A oportunidade de autoconhecimento surge quando suas amigas Patti (Sandra Oh) e Grace (Kate Walsh) a convencem a fazer uma viagem à Toscana, na Itália, para se redescobrir.
Durante um passeio pela região, Frances avista uma casa de pedra, com cerca de 300 anos, à venda. Embora inicialmente haja outro casal interessado, a proprietária se sensibiliza com Frances e decide vender a casa por um valor superior ao anunciado, utilizando o dinheiro da venda de seu antigo lar nos Estados Unidos. O imóvel, com uma vista deslumbrante e um pomar de oliveiras, parece um sonho realizado, mas logo se revela um desafio. A casa está em péssimo estado, precisando de uma reforma urgente, com telhado instável e infestada por insetos e morcegos.
Determinada a não se arrepender da compra, Frances decide reformar a casa, imprimindo nela sua personalidade. Apesar das dificuldades, ela se mantém firme, encarando cada obstáculo com coragem. Durante esse processo, ela conhece homens interessantes e faz amizade com uma italiana sedutora, redescobrindo o prazer do flerte e das novas experiências. Apesar dos momentos de tristeza e solidão, Frances aprende a valorizar a doçura e amargura da vida, vivendo intensamente cada emoção.
O filme, baseado na história autobiográfica de Frances Mayes, é uma celebração dos recomeços e da jornada interior. Wells nos lembra que, mesmo após anos compartilhados com outra pessoa, é essencial redescobrir quem somos por conta própria. Reconectar-se consigo mesmo, independente do caos que possa nos cercar, é uma lição valiosa. “Sob o Sol da Toscana”, na Netflix, nos inspira a explorar nossas emoções, abraçando todas as cores e sabores da vida sem medo.
Esta história é uma homenagem à resiliência e à capacidade de transformação pessoal. Frances, ao enfrentar seus medos e inseguranças, constrói uma nova vida, mostrando que é possível encontrar beleza e felicidade nos lugares mais inesperados. A narrativa de Wells é uma verdadeira ode ao autoconhecimento, incentivando-nos a buscar a plenitude em nossas próprias jornadas.
Filme: Sob o Sol da Toscana
Direção: Audrey Wells
Ano: 2003
Gênero: Drama/Romance/Comédia
Nota: 10