Tom Jobim cantou que fundamental é mesmo o amor e que é impossível ser feliz sozinho. Somos seres sociáveis, precisamos de companhia. Ter o amor dos amigos e familiares é importante para nos dar estrutura emocional para aguentar os trancos e barrancos da vida, mas um amor romântico nos faz ir além. Não que a gente não se baste para ser feliz. Todo mundo é suficiente. É que quando se tem alguém para caminhar junto, é possível ir ainda mais longe. O amor é mesmo transcendental. Nesta lista, a Revista Bula selecionou as mais belas histórias de amor do cinema que estão disponíveis no catálogo da Netflix. Destaques para “O Amante de Lady Chatterley”, de 2022, de Laure de Clermont-Tonnerre; “O Lado Bom da Vida”, de 2012, de David O. Russell; e “Desejo e Reparação”, de 2007, de Joe Wright. Os títulos não possuem critérios classificatórios e estão organizados de acordo com o ano de lançamento.

Connie se casa com Clifford Chatterley, e uma vida de riqueza e privilégio como Lady Chatterley parece estar garantida. No entanto, essa união perfeita se torna uma prisão quando Clifford volta da Primeira Guerra Mundial sem poder andar. Tem início, então, um tórrido romance entre ela e Oliver Mellors, o guarda florestal da família Chatterley, que desperta seus desejos mais profundos. Mas, quando o caso se torna alvo de fofocas, Connie precisa tomar uma decisão que vai mudar sua vida. Ela deve seguir seu coração ou voltar para o marido e fazer o que a sociedade espera dela?

Pat Solitano é um ex-professor do ensino médio que tem um surto de violência ao flagrar sua esposa com outro homem no chuveiro. Depois de ser liberado de uma ala psiquiátrica de Baltimore, onde passou oito meses, ele retorna para a casa de seus pais, banido de sua vida anterior. Na vizinhança, ele desenvolve uma amizade improvável com Tiffany, uma viúva que luta contra a depressão e que está obcecada em vencer o concurso de dança local. Os dois se tornam parceiros na competição, enquanto se ajudam mutuamente a superar seus traumas e reconstruir suas vidas.

Em 1935, Briony Tallis é uma garota de 13 anos de uma abastada família inglesa. Ao testemunhar um momento significativo de tensão sexual entre sua irmã mais velha, Cecilia, e Robbie Turner, filho de um dos empregados por quem Briony tem uma queda, ela sente inveja. Após sua prima, Lola, ser estuprada na floresta nas proximidades da casa e afirmar desconhecer a identidade do agressor, Briony, enciumada, mente dizendo ter visto Robbie fugindo pela mata, provocando consequências devastadoras na vida do rapaz e de Cecilia.

Depois que seu marido irlandês e carismático, Gerry, morre muito jovem de um tumor no cérebro, a corretora de imóveis Holly se deixa ser dominada pela dor. Isolada durante semanas em seu apartamento, sonhando com Gerry, vestindo as roupas dele e sem tomar banho há dias, a tristeza praticamente a paralisa. Até que um dia ela recebe uma carta que Gerry escreveu para ela antes de morrer. Ele insiste para que Holly comemore seu aniversário com amigos, faça uma viagem para a Irlanda e conheça um amigo conterrâneo.

Ambientado na Inglaterra e Hong Kong, na década de 1920, o filme narra a história de amor entre Kitty e Walter. Casados, eles não convivem bem após uma traição da esposa. Walter, que é um médico infectologista, obriga Kitty a acompanhá-lo até Hong Kong, um lugar tomado pela epidemia de cólera. Despojada dos luxos que usufruía em Londres, ela é compelida a reavaliar sua vida. Juntos, eles redescobrem a paixão adormecida que sentiam um pelo outro.

Chiyo vive em uma vila de pescadores e tem apenas nove anos quando é vendida para uma casa de gueixas. No lugar, Chiyo desperta a inveja de Hatsumomo, que tenta humilhá-la e envergonhá-la constantemente. No entanto, Chiyo é acolhida por Mameha, que a ensina tudo que precisa. Ao crescer, ela se torna uma gueixa e passa a desfrutar de uma vida de privilégios. Mas logo a Segunda Guerra Mundial irá transformar a realidade de todos.

Baseado no romance de Jane Austen, “Orgulho e Preconceito” conta a história de Elizabeth Bennet e suas irmãs, que vivem na Inglaterra rural, do século 19. A família das garotas passa por problemas financeiros e a mãe está decidida a casar suas filhas com homens da alta sociedade. Quando o senhor Bingley se muda para a cidade, a senhora Bennet tenta casar sua filha mais bela, Jane, com o ricaço. Enquanto isso, Elizabeth se apaixona pelo melhor amigo de Bingley, o senhor Darcy, um arrogante e pouco sociável aristocrata.

Após a morte do pai, as irmãs Elinor e Marianne ficam empobrecidas, porque a lei concede todos os bens a um meio-irmão. Elas se refugiam em uma pequena cabana à beira-mar e esperam se casar com homens ricos para retomar o padrão de vida. Elinor se apaixona por um jovem que já foi noivo e Marianne se sente atraída por um canalha. Enquanto vivem os altos e baixos do amor, as irmãs são atormentadas por vizinhos fofoqueiros e parentes egoístas, mas, apesar de tudo, lidam com todos os desafios com graça e humor.

Em uma mansão inglesa nas décadas de 1920 e 1930, o mordomo Stevens é extremamente leal e obediente ao seu patrão, o senhor Darlington. Mas o verniz dessa relação sofre abalos diante de algumas circunstâncias extremas, como a chegada de uma governanta, a senhorita Kenton, que se apaixona por Stevens, a morte de seu pai e, também, a simpatia de seu patrão pelo nazismo.

Karen é uma jovem rica, mas um tanto ingênua. Ao se casar com o barão Blixen, que se compromete com ela por causa de um acordo financeiro, se muda para o Quênia, onde se torna uma proprietária de terras e ávida contadora de histórias. Mas a ausência do marido, muitas vezes infiel, faz Karen se sentir sozinha e desvalorizada. Ela encontra conforto em Denys Finch-Hatton, um aventureiro que a ensina muito sobre independência, amor e África.