Mulheres dormem melhor ao lado de cães do que ao lado de homens, diz estudo

Mulheres dormem melhor ao lado de cães do que ao lado de homens, diz estudo

Uma pesquisa elaborada pelos professores do Canisius College, no estado de Nova York, descobriu que, para as mulheres, os cães são melhores companheiros de cama do que humanos ou gatos. O objetivo principal do estudo era avaliar o impacto que os animais de estimação têm na qualidade do sono e, para isso, foram analisados os hábitos noturnos de 1000 mulheres nos Estados Unidos.

Segundo Christy Hoffman, PhD em comportamento animal, os cães têm os padrões de sono mais parecidos com os humanos. Enquanto os felinos se levantam muitas vezes durante a noite, os cachorros tendem a permanecer na cama. “Isso sugere que os gatos criam mais perturbações durante a noite. Além disso, descobrimos que as donas de cães tinham horários de dormir e acordar mais consistentes do que as que possuíam gatos”, disse Hoffman à revista “Healthline”.

E, quando comparados aos parceiros humanos, os cachorros também tiveram vantagem. De acordo com Hoffman, “não é incomum os casais irem para a cama e acordarem em horários muito diferentes, o que certamente pode atrapalhar o sono. O estudo mostrou que os cães se adaptam melhor à agenda de suas donas do que os seus próprios cônjuges”.

Por fim, as mulheres que dividiram a cama com seus cachorrinhos relataram que se sentiram mais confortáveis e seguras. Os pets passam essa sensação, pois sempre alertam seus donos contra um possível invasor ou outro tipo de emergência. É improvável que um gato assuma esse papel, por isso os felinos não conseguiram garantir a mesma tranquilidade às participantes.

Christy Hoffman afirma que o estudo necessita de aprofundamento, mas foi importante para analisar pequenas perturbações que atrapalham o sono e são facilmente esquecidas pelas pessoas. Quanto aos germes, ela diz que não há preocupações, desde que o animal esteja corretamente cuidado e vacinado. “Mas, se a sua imunidade estiver baixa, evite dormir com o seu pet”, finalizou a pesquisadora.