10 propagandas que só farão sentido para quem cresceu nos anos 1990

10 propagandas que só farão sentido para quem cresceu nos anos 1990

Durante os anos 1990, a televisão brasileira viveu o seu auge. E, assim como os programas pareciam não ter regras, as propagandas também não. A competição era acirrada e as marcas se aproveitaram do sucesso da TV investindo em anúncios criativos, que prendessem a atenção dos consumidores durante os intervalos comerciais. Certos comerciais foram tão marcantes, que nos causam nostalgia. Para ajudar a relembrá-los, a Revista Bula elencou em uma lista dez propagandas icônicas dos anos 1990. Algumas delas seriam proibidas nos dias de hoje, devido às novas normas de publicidade, mas foram consideradas originais e fizeram muito sucesso à época, marcando uma geração de crianças e adolescentes.

Pipoca com Guaraná

Embalado pelo jingle “Pipoca com Guaraná”, composto por César Brunetti, o comercial do Guaraná Antártica foi um sucesso entre os telespectadores em 1991. A ideia era associar o refrigerante a algum petisco consumido pelos adolescentes, com a intenção de atingir esse público. A campanha é considerada um dos maiores sucessos da publicidade no Brasil.

Gelol

Com o slogan “Tem que ser Gelol”, as propagandas do medicamento eram clássicas nos anos 1990. Entre as que mais fizeram sucesso com o público, está a campanha humorística que mostra uma sequência de pessoas caindo e se machucando. Pelo sucesso de seus comerciais naquela época, a marca ganhou prêmios no Brasil e no exterior, como no Festival de Publicidade de Cannes.

Tio da Sukita

O ator Roberto Arduin interpretou o “Tio da Sukita”, personagem que fez sucesso no final dos anos 1990. O primeiro comercial da campanha, exibido em 1999, mostrava um cinquentão no elevador com uma adolescente. Enquanto tenta paquerá-la, é cortado com um fora: “Tio, aperta o 21?”. O sucesso foi tanto, que a Sukita produziu mais dois comerciais com os personagens.

Bombril — Piada Suja

No comercial, exibido em 1997, o ator Carlos Moreno interpretava uma professora e seus alunos em sala de aula. Num desafio de rimas, o aluno Joãozinho acabava fazendo piadas imorais. No final, o ator dizia: “Bombril limpa tudo, até piada suja”. Carlos se consagrou como representante da marca Bombril e entrou para o Guinness Book como o garoto-propaganda com maior tempo de permanência no ar.

Honda — Na Cama com Pijama

Em 1994, a Honda lançou o comercial “Monotonia”. No anúncio, o ator Paulo Berti Fogueira cantava uma música sobre a vida enfadonha das pessoas que não tem uma moto Honda. “Eu acordei, tirei o meu pijama, fui pra minha cama…”, assim se iniciava a canção, que tomou conta do Brasil.  A campanha venceu o Prêmio Profissionais do Ano em 1994.

Compre Baton

Em 1992, a Chocolates Garoto lançou esse comercial, onde uma garotinha interpretava uma ilusionista e tentava hipnotizar as donas de casa, repetindo insistentemente a frase “Compre Baton, compre Baton, o seu filho merece Baton”.  O slogan da campanha era: “Baton, o chocolate da Garoto que não sai da boca e nem da cabeça”.

Big Mac

Em menos de dez segundos, o Mc Donald’s provou que uma música marcante é o suficiente para impactar o consumidor. O famoso jingle dizia: “Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, num pão com gergelim. É Big Mac, Big Mac”. Enquanto a canção tocava, o comercial mostrava um sanduíche sendo montado.

Tang

Produzido no México e dublado no Brasil, o comercial da Tang, lançado em 1995 apresentava o Mordomo Jaime, empregado de uma família rica. A pedido da patroa, Jaime tinha que fazer suco para as crianças. Mas, como as laranjas haviam acabado, ele serviu TANG e a bebida foi aprovada. Graças à campanha, que popularizou o suco em pó no Brasil, a frase “Jaime, o menino está com sede e não temos laranjas” tornou-se um bordão na época.

Mamíferos da Parmalat

Em 1996, a Parmalat lançou uma campanha que foi uma febre nos anos 90: os “Mamíferos”. Nos comerciais, crianças entre 3 e 4 anos de idade brincavam vestidos de filhotes de mamíferos. Comprando os produtos da marca, os consumidores podiam ganhar um ursinho. A campanha colocou a Parmalat, na época, entre as maiores indústrias alimentícias do país.

Poupança Bamerindus

Durante os anos 1980 e 90, o Banco Bamerindus realizou uma série de propagandas que fizeram história. Entre as mais famosas, um trio canta o jingle da empresa em ritmo de baião: “O tempo passa, o tempo voa, e a Poupança Bamerindus continua numa boa…” O banco chegou a se tornar o 5º maior do país, mas sofreu uma intervenção em 1997, deixando muitos brasileiros no prejuízo.