Nova comédia da Netflix tem a dose de leveza que sua semana precisa
Pelo título, tem-se uma boa noção do que Ricardo Castro Velázquez pretende com “Os (Quase) Ídolos da Bahía Colorada”, um enredo tipicamente mexicano — em tudo que isso pode ter de mais lisonjeiro — sobre concepções muito particulares de romances, fracasso, morte, tudo assumidamente kitsch, exagerado, colorido, o autêntico jeito de se viver abaixo do rio Grande. Em seu filme de estreia, Velázquez compõe, com a licença da metáfora óbvia, um mosaico da feérica diversidade cultural do México enquanto penetra em assuntos nem tão auspiciosos.