Para maratonar em um dia: a série mais viciante que café, de Ryan Murphy, na Netflix
Visualmente impecável, “Hollywood” reimagina a indústria cinematográfica do final dos anos 1940 com uma fusão entre realidade e ficção que oscila entre o magnetismo e a extravagância. Embora a série seduza com sua estética refinada e interpretações marcantes, sua abordagem por vezes ingênua dos temas propostos enfraquece o impacto narrativo. Inspirando-se parcialmente na autobiografia “Full Service” de Scotty Bowers, a trama reconstrói eventos históricos sob um viés idealista, culminando em um desfecho fantasioso onde seus protagonistas ressignificam os rumos do Oscar de forma que desafia a própria memória coletiva da indústria.