A Revista Bula apresenta uma lista cuidadosamente selecionada de três filmes recém-chegados à Netflix. Essas obras cinematográficas oferecem uma variedade de gêneros e temáticas, atendendo a diferentes preferências e interesses. Este guia serve para ajudar os espectadores a descobrir novas opções de entretenimento para o fim de semana, proporcionando uma experiência de visualização enriquecedora e diversificada.
O universo cinematográfico frequentemente nos presenteia com obras que marcam épocas e definem gêneros. “Um Dia para Morrer” surge como um exemplo claro dessa realidade, prometendo muito mas entregando pouco. A obra, que marca um dos últimos atos de Bruce Willis nas telonas, carrega consigo a responsabilidade de encerrar com chave de ouro a carreira de um ícone, mas tropeça em sua própria ambição.
Cada um trata de resolver suas questões mais profundas como consegue, não sem alimentar uma ou outra ilusão de harmonia, consigo e com o vasto mundo que o rodeia, e então “Toscana” passa a fazer sentido. Competente em trazer para ainda mais perto do espectador essas histórias de família marcadas por tragédias silenciosas, o diretor Mehdi Avaz frisa situações absurdas mediante cenas delicadas.
Ainda em alguns cinemas e já no streaming, “Napoleão”, de Riddley Scott, é um deslumbrante recorte do imperador francês durante seu período como general e governante nas guerras napoleônicas. Deslumbrante e megalomaníaco como o personagem que retrata, o filme tem belíssimas sequências de guerra, com uma fotografia de tirar o fôlego e efeitos tão realistas e autoconfiantes que realmente transportam os espectadores para dentro de suas batalhas épicas. E é nisso que Riddley Scott e seu roteirista, David Scarpa, se debruçam: em um glorioso épico de guerra que não se aprofunda na persona de Napoleão Bonaparte.
Enquanto essa febre por filmes de ação genéricos dos quais você não vai se lembrar daqui algumas semanas não parece passar, os streamings seguem investindo, afinal, eles dão boa audiência. O público continua em busca do velho clichê, um placebo contra o tédio, um farelo de entretenimento para livrar a mente do estresse cotidiano. “Lift: Roubo nas Alturas” não tem presença, mas permite os espectadores escaparem por uma hora e quarenta minutos de dentro de seu próprio labirinto de neuras para um mundo fictício perigosamente divertido.
