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Baseado em livro de J.M. Coetzee, o filme visceral e arrebatador da Netflix que você ainda não assistiu Divulgação / Samuel Goldwyn

Baseado em livro de J.M. Coetzee, o filme visceral e arrebatador da Netflix que você ainda não assistiu

“Esperando os Bárbaros” (Ciro Guerra, 2019) mostra fundas raízes com ilustres antecedentes no cinema e na literatura. O conflito de poder entre a lei e o abuso de poder num forte militar avançado em território inimigo é uma situação limite que expõe a fragilidade imperial fundada na soberba diante da humana presença de povos que não significam uma ameaça.

Um banquete chamado Expedição Abissal

Um banquete chamado Expedição Abissal

Uma colher de Guimarães Rosa, uma pitada de Jorge Amado, alguns gramas de Carmo Bernardes, uma xícara de Gabriel García Márquez, mexa à vontade, solte a imaginação, deixe ao ponto, com muita poesia e inventividade. Assim nasceu, com preciosos e precisos toques autorais, “Expedição Abissal”, do jornalista Hélverton Baiano. Misturar os autores citados, salvo armado de extrema habilidade com as palavras, poderia resultar num Frankenstein literário. Obviamente, não foi o caso.

A nova tradução de ‘Evguiêni Oniéguin’, de Aleksandr Púchkin

A nova tradução de ‘Evguiêni Oniéguin’, de Aleksandr Púchkin

Aleksandr Púchkin (1799-1837) escreveu um romance em versos, na primeira metade do século 19, que permanece moderno. “Evguiêni Oniéguin” é uma obra-prima e praticamente reinventou a grande literatura russa. Pode-se dizer que todos os grandes do século 19, como Gógol, Tolstói e Dostoiévski, são filhos do bardo que viveu pouco mais de 30 anos e morreu num duelo com um francês (suspeito de ter um caso com a mulher do poeta).

O que sobra para o Harry

O que sobra para o Harry

Em matéria de fofoca, não tem para ex-BBB, nem para ex-Casa dos Artistas, muito menos para ator ou atriz de novela da Globo, ninguém se compara a galera da Casa Real Britânica. Se a monarquia não serve mais para quase nada, ela ainda é muito boa para uma coisa: Assunto. Pois o assunto do momento é o livro de memórias do príncipe Harry. Quer dizer, o Harry desistiu de ser príncipe, mas as suas aventuras de plebeu não têm a menor graça, o que a galera quer mesmo saber é das baixarias da realeza.

12 livros Imprescindíveis da literatura brasileira contemporânea Foto / Salty View

12 livros Imprescindíveis da literatura brasileira contemporânea

Como o conceito de literatura contemporânea estipulado pela crítica especializada é fluido e flexível, informo ao Leitor que a cronologia deste artigo se baseará na produção ficcional brasileira, publicada a partir da década de 1950 do século passado. Destarte, as obras selecionadas representarão os últimos anos da segunda metade do século 20, no que tange ao exercício de escritura nacional em prosa de ficção. Aviso aos navegantes que, na próxima ocasião, incumbir-me-ei da análise resumida dos romances dos primórdios do século 21, assinados por autores notáveis no cenário da pós-modernidade.