Esses 4 livros estão no altar pessoal de Tarantino
Tarantino não lê como quem busca sabedoria ou consolo — lê como quem procura pólvora. E quando encontra, acende. Esses quatro livros não estão em sua cabeceira por acaso: são objetos cortantes, narrativas que desfiguram qualquer expectativa de conforto. Entre bandidos, delírios e pistas falsas, o diretor encontrou aqui não só histórias, mas atmosferas inteiras, tons narrativos que escorregam entre o trágico e o ridículo. São obras com cheiro de suor, sangue e invenção. E, acima de tudo, com a coragem de não pedir desculpas por existir.