O livro que ficou no Top 1 de vendas por semanas e virou obsessão coletiva em 2025
Era uma vez um livro que nunca pediu desculpas. Nenhuma linha ofereceu abrigo, nenhuma metáfora ofereceu salvação. O que havia era um rio — ou a lembrança de um rio — atravessado não por garotos em fuga, mas por uma ferida em marcha. Os nomes são conhecidos, mas os olhos não. Alguém que chamam de James, alguém que observa tudo com a calma dos que já não esperam nada. O tempo parece curvado, não porque dobra de fato, mas porque recusa qualquer linha reta. Nada ali foi feito para consolar. A linguagem é o avesso da decência. E ainda assim, ali está o livro, no topo da lista, na boca de todos, espalhado como rumor.





