Filme hipnotizante com Angelina Jolie, na Netflix, é um soco na cara que continuará queimando por dias
Clint Eastwood sabe como poucos o segredo para manipular as emoções de suas plateias. Desde “Breezy” (1973), Eastwood foi se deslocando cada vez mais do proscênio para os bastidores, uma evolução em que levou ao menos três décadas para se estabelecer como o cineasta brilhante. Em “A Troca”, o diretor dá mais uma prova de sua generosidade artística e fornece todo o material para que Angelina Jolie brilhe na pele de uma mãe cujo filho desaparece repentinamente e tem de lidar com a dor de experimentar o pouco-caso da polícia, que lhe devolve outra criança.