Filmes

Em se tomando por base esse argumento, “30 Dias de Noite” reproduz o que pode existir de menos original nas tramas protagonizadas por monstros que, admita-se ou não, apenas emulam o lado de sombras e conflitos interiores de mulheres e homens comuns, que não raro terminam em sangue. Contido, David Slade, um obcecado pelo assunto, tempera com suas próprias impressões acerca do horror da vida as histórias que mesmerizam os leitores dos quadrinhos roteirizados por Steve Niles, com ilustrações a cargo de Ben Templesmith.

O físico Manel tenta explicar seu fracassado romance com a modelo Elena através das leis da termodinâmica. Convincente de que tudo no universo segue as leis da ciência, Manel vê seu amor restrito a essas regras, antecipando e causando o fim do relacionamento. Apesar do seu intelecto, Manel aprende com Elena sobre a imprevisibilidade do amor, em uma história que nos faz refletir sobre a simplicidade da felicidade e o medo de perdê-la.

“Closer: Perto Demais”, dirigido por Mike Nicholls em 2003, é uma obra que desafia as percepções convencionais de amor e relacionamentos. Nicholls, ao adaptar a peça de Patrick Marber, oferece uma perspectiva menos romântica e mais realista dos relacionamentos, focando na brutalidade e crueldade humanas. A trama segue dois casais, cujas vidas se desenrolam em uma complexa teia de emoções, traições e lutas de poder, oferecendo um retrato autêntico e muitas vezes perturbador do amor e dos relacionamentos humanos.

“7 Mulheres e um Crime”, dirigido por Alessandro Genovesi, é uma mistura de comédia e mistério, ambientado na Itália dos anos 1930. A trama gira em torno do assassinato de Marcelo, pai de Susanna, e a subsequente suspeita que recai sobre as sete mulheres que fazem parte da sua vida. À medida que surgem teorias conspiratórias e novos mistérios, a tensão aumenta, fazendo da investigação um prazer intrigante e divertido de assistir.

Bob Lee Swagger, o fuzileiro sobre quem fala o título de “Atirador”, é também um homem cujo martírio parece se estender tanto mais ele procura alguma chance de autorreparação. A direção segura de Antoine Fuqua e o roteiro pouco óbvio de Jonathan Lemkin miram seu anti-herói sem trégua, e Mark Wahlberg, novamente muito à vontade na pele de um tipo a um só tempo complexo e simplório, rude e delicado, encarna a graça mesma da história.