Um filme sobre a mecânica social de uma empresa, o primeiro longa-metragem dirigido por pelo cineasta espanhol Sergio Barrejón conta a história de César, CEO na empresa fundada por ele mesmo, que sofre um duro golpe quando vê todo seu trabalho ir pelos ares. Um chefe contraditório e que adora bajuladores, César é traído por quem mais confia e, para se reerguer, só poderá contar com quem ele mais menosprezava.
Pandora faz justiça ao nome. Como se destapasse uma caixa em que se reunissem boa parte dos males da vida, o diretor Park Jung-woo se sai bem ao promover um escrutínio nada professoral, inventivo e tecnicamente impecável de episódios que, queira-se ou não, entram para a memória coletiva de todo um povo, e não por três ou quatro dias.
Filme brasileiro de Eduardo Nunes, “Unicórnio” transforma dois contos de Hilda Hilst nessa história que transpõe para as telas a relação entre mãe e filha, complicada pela chegada de um estranho, em um lugar remoto. Com diversas metáforas e cenas subjetivas, o filme transforma cinema em exercício mental e desafia a paciência do espectador com seu ritmo lento e sua atmosfera enigmática de suspense e fantasia.
Homens nitidamente perturbados e algo coléricos visitam a obra do chileno com frequência, vide “Tony Manero” (2008) e “El Club” (2015), mas em “Sinfonia Inacabada” Larraín parece ter querido fixar-se no que resta por ser dito, como se o que não é revelado constituísse um outro filme, decerto muito mais intenso, porém igualmente muito mais obscuro e aberto a interpretações que contornam o óbvio.
“Tempo de Caça” gira em torno de uma perseguição de gato e rato, depois que quatro jovens criminosos inexperientes decidem assaltar um cassino ilegal. O crime os coloca no centro de uma caçada mortal, em que um assassino implacável está disposto a alcançá-los, independente do que aconteça.
