filme

Álvaro é um notário nos seus quarenta anos, cuja vida pessoal e profissional parece estar à beira do colapso. Após aconselhamento do seu chefe, Alfonso (interpretado por Alberto González), ele decide se afastar do trabalho. No entanto, esse recesso culmina em sua demissão, o que o leva a reavaliar seu caminho. Paralelamente, um desentendimento com sua esposa Amanda, uma escritora renomada interpretada por Maria Leon, coloca ainda mais desafios em seu caminho.

Woody Allen é um especialista na arte de despistar a banalidade do tempo. As histórias que Allen resolve contar sempre têm, de uma ou outra forma, aquele gosto bom de magia, precisamente tudo de que mais ressentem-se homens comuns em suas vidas comuns — e qualquer um é capaz de reconhecer que não é possível ter uma vida extraordinária nos 365 dias do ano.

Passados quase vinte anos, a vaga monstruosa que assolou a Bacia do Pacífico continua a ser um dos piores desastres da história. Juan Antonio Bayona esperou que toda a água baixasse e só botou a mão na massa oito anos depois, fazendo de “O Impossível” um dos registros mais irretocáveis que o cinema já elaborou sobre uma hecatombe natural, tema que volta à baila de tempos em tempos — e com grande aceitação de público e crítica.

Na atualidade, há uma crescente preocupação sobre a relação entre humanos e a inteligência artificial (IA). Muitos receiam que a IA, sem regulamentação, possa tornar-se uma ameaça. Com uma rica história de conflitos como contexto, o filme “Agente Stone”, dirigido por Tom Harper, retrata uma distopia onde a espiã Rachel Stone vive em um mundo dominado pela tecnologia. Apesar de inicialmente parecer indiferente às rápidas mudanças tecnológicas, Stone acaba confrontando as profundas consequências da dominação das máquinas.

Trabalhar no mercado de imóveis pode ser perigoso. É o que se depreende de “Cadê os Morgan?”, uma comédia tão irregular quanto precisa. Lawrence transita com galhardia entre a comédia e o romance, incluindo com parcimônia uma pitada de drama numa história que, de tão improvável, teima em não querer ficar de pé.