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“O Telefone do Sr. Harrigan” conserva toda a mística da pena do autor, mas também envereda por uma senda não menos obscura, heresia semântica que resulta num filme ainda mais perturbador que os muitos inspirados por sua vasta produção. Hancock adapta o conto homônimo de King descrevendo a relação de um garoto de oito ou nove anos com o mundo a sua volta, um lugar que se revela dia a dia mais hostil.

Jane Austen, ainda jovem e com pouco conhecimento direto sobre a complexidade da sociedade de sua época, escreveu “Razão e Sensibilidade” em um momento de transição cultural e social. Durante os anos finais do século 18, a vida das mulheres, especialmente as da aristocracia, estava circunscrita ao ambiente doméstico, com responsabilidades que raramente ultrapassavam a gestão da casa e a educação dos filhos.

No suspense psicológico “Bata Antes de Entrar”, dirigido por Eli Roth, somos confrontados com a inquietante realidade dos riscos em abrir nossa porta para o desconhecido. Este filme mergulha na história de Evan, um homem que se vê em perigo após um gesto de gentileza para com estranhas. O enredo se desenrola em um clima de tensão e mistério, desafiando nossas percepções sobre segurança e confiança.

Responsável por consolidar a marca, Barry Sonnenfeld fica de fora apenas do quarto e último desdobramento da história dos dois agentes que se dedicam a combater ameaças extraterrestres cada vez mais diluídas na Terra — “MIB: Homens de Preto Internacional” (2019) ganhou vida pelas mãos de F. Gary Gray —, mas “Homens de Preto 3” conserva o espírito anárquico que marcou o longa de 27 anos atrás, de quem todos temos alguma lembrança.