Séries

Quando um assassinato interrompe uma noite de gala na Casa Branca, uma investigadora nada convencional mergulha num labirinto de excentricidades, segredos presidenciais e vaidades à beira do colapso. Com humor ácido, clima farsesco e estrutura de mistério clássico, a série combina sátira política, intrigas palacianas e absurdos cuidadosamente coreografados, transformando o epicentro do poder em palco de delírios hilários e suspeitas improváveis.

Na aparente tranquilidade do interior inglês, um crime cometido por um adolescente implode os vínculos de uma família comum. “Adolescência” desarma qualquer expectativa de redenção ou ternura fácil ao explorar, com rigor emocional e desconforto preciso, os limites da empatia e o abismo entre pais e filhos quando o amor não basta para conter o inominável — e onde a verdade se impõe como punição, não como alívio.

A morte cai bem a muita gente. Nessas criaturas, entretanto, cristaliza-se uma dor tão imensurável que tudo quanto possam fazer de mais assustador resvala no cômico, e qualquer um é capaz de sentir-lhes pena. Esse parece ser o destino de A. B. Wynter, o mordomo-chefe da residência oficial do chefe de Estado americano, cuja passagem para uma outra dimensão é responsável pelo movimento inicial de “Assassinato na Casa Branca”.

Sempre tive pânico de que acontecesse comigo o que se assiste em “Adolescência”, a nova série da Netflix sobre a qual todos estão falando, com certo exagero — já chego lá. Não saberia jamais educar uma criança; não saberia jamais identificar quando poderia estar sendo compreensivo demais ou rigoroso em excesso. Não sobreviveria à morte de um filho. Talvez matasse com minhas próprias mãos um filho delinquente.

A segunda temporada de “O Agente Noturno” amplia as tensões e redefine os limites do protagonista. Peter Sutherland, outrora um investigador meticuloso, começa a transitar por áreas sombrias, questionando lealdades e intenções. Enquanto ameaças emergem de todos os lados, ele se vê forçado a improvisar para sobreviver, desafiando não apenas seus adversários, mas também a própria bússola moral que sempre guiou suas decisões.