A viagem se desenrola não apenas como um resgate das memórias da avó, mas como um confronto inevitável entre os dois, que precisam enfrentar não apenas suas diferenças, mas também as próprias feridas. O roteiro habilmente costura o passado e o presente, transformando as paisagens polonesas em um espaço de reflexão e reparo emocional.
Condenada em 2019 por uma sucessão de fraudes, estelionato e furto, Anna Delvey conquistou uma infâmia digna de uma verdadeira celebridade. O que torna sua história tão hipnotizante? Ela conseguiu penetrar na alta sociedade de Nova York, um círculo blindado e seletivo, apenas com o dom da manipulação e uma personalidade magnética. Sua habilidade de enganar bilionários e instituições renomadas sem sequer piscar a tornou um fenômeno da era digital.
“Paralisia”, suspense roteirizado por Rowan Joffe e dirigido por Nour Wazzi, tenta arquitetar uma relação intrincada entre quatro personagens, culminando em uma tragédia previsível. No centro da história está Katherine (Famke Janssen), uma ex-atriz cuja vida ficou confinada a um leito hospitalar após ser diagnosticada com a síndrome do encarceramento. Embora incapaz de movimentar o corpo, sua mente permanece ativa, e seu único canal de comunicação é o movimento dos olhos, usado para interagir com sua enfermeira, Mackenzie (Anna Friel).
Burton resgata essa atmosfera com uma trama que mescla nostalgia e novos conflitos. Lydia Deetz (Winona Ryder), antes a adolescente gótica e introspectiva, tornou-se uma autora de livros paranormais, além de viúva e mãe de Astrid (Jenna Ortega), uma jovem rebelde. Apesar de sua habilidade para se comunicar com os mortos, Lydia enfrenta um desafio mais complexo: a relação conturbada com sua filha.
Em meio ao deserto, Jen e seu amante, Richard, embarcam em um fim de semana que rapidamente se transforma em um pesadelo, quando um dos amigos dele comete uma agressão, e Richard a abandona. À medida que a violência explode, Jen ressurge, não como vítima, mas como uma força de vingança implacável, desafiando os códigos do gênero e subvertendo a narrativa tradicional de exploração com uma poderosa perspectiva feminina.
