“Já Era Hora” castiga os costumes brincando com uma das coisas a um só tempo mais fundamentais e mais negligenciadas da vida, nossa equivocada e frágil ideia de tempo, nossa estúpida arrogância quanto a achar que o sobe e desce dos ponteiros, a passagem dos dias, a marcha silenciosa e constante dos anos, deveria esperar por nós, ou quando menos teria de mostrar-se pouco mais condescendente.
A trama gira em torno de Carlos e Irene, duas pessoas que se conhecem uma livraria e iniciam um curioso romance. Ambos estão passando por momentos difíceis de sua vida. Ele, um roteirista com bloqueio criativo foi deixado pela esposa. Ela, uma garçonete que foi abandonada por um poeta sedutor. Sem saberem nada um sobre o outro, nem mesmo seus nomes, eles começam uma série de encontros que vai transformar suas vidas.
: Uma divertida obra do cinema indiano, “Amor de Jovens” acompanha as idas e vindas do casal Naina e Bunny durante seu crescimento e amadurecimento pessoal e profissional. Com muitas cenas de aventura, comédia, musicais e românticas, o longa-metragem consegue manter seus espectadores bem entretidos com sua dinâmica construção ao longo de quase três horas de duração.
“John Wick: Um Novo Dia Para Matar” (2017) redobra a predileção por sequências cada vez mais duradouras, bem dirigidas por Chad Stahelski, que abre mão de todo diálogo mais elucidativo em favor da pancadaria, e do carrossel de fogo e balas que advém dela. E inviável se tentar compreender a mecânica por trás da história sem admitir a importância do componente físico, que Reeves domina como poucos.
Não se sabe bem por que, mas Ashraf Marwan (1944-2007) tornou-se um espião egípcio para o Mossad, o serviço secreto israelense, mas algumas hipóteses nada nobres vêm à roda conforme “O Anjo do Mossad” (2018) toma corpo. O diretor israelense Ariel Vromen se esmera em desvendar a alma perturbada de Marwan, como que constantemente cercado por figuras que sabia que teria de enfrentar em algum momento da vida, ainda que não soubesse de que jeito.
