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Do Oscar à Netflix: o filme de Christopher Nolan que tira o fôlego

Christopher Nolan constrói um thriller de espionagem guiado por ciência especulativa, onde a ideia de causalidade é posta à prova. A narrativa exige atenção, mas devolve recompensas ao articular ação física precisa, conceito claro de inversão temporal e um desenho de som que se integra à percepção de ameaça. Sem recorrer a sentimentalismo, o filme propõe um dilema sobre responsabilidade individual e coletiva quando os efeitos não seguem a ordem dos eventos.

Divulgação / Regency Enterprises

Thriller esquecido com Michael Douglas e Brittany Murphy chega à Netflix e te lembra do quanto é perturbador

Por Fernando Machado

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Há filmes que parecem nascer do catálogo das convenções do gênero, e “Refém do Silêncio” é um desses curiosos paradoxos: previsível em superfície, mas estranho o bastante para despertar genuíno interesse. O que poderia ser apenas mais um suspense de sequestro, desses em que a vida de uma criança depende da rapidez com que um homem decifra um enigma, ganha densidade ao transformar o trauma em labirinto e a mente em cárcere.

Divulgação / Universal Pictures

Ame ou odeie: o novo terror que chegou na Netflix e dividiu opiniões

Por Helena Oliveira

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Alguns filmes parecem nascer de uma boa ideia contada rápido demais. “Mergulho Noturno” parte de uma premissa simples e, por isso mesmo, promissora: o medo do que se esconde sob a superfície, a desconfiança diante daquilo que parece inofensivo. Uma piscina suburbana, de aparência impecável, converte-se no epicentro de um mal difuso, e há algo de irresistivelmente banal nisso.

Divulgação / Twentieth Century FOx

Se Shakespeare entrasse em uma máquina do tempo: seu maior clássico repaginado está na Netflix

Por Fernando Machado

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Há algo de paradoxal em “Romeo + Juliet”: é um filme que, ao mesmo tempo em que tenta domesticar Shakespeare para o público adolescente dos anos 1990, parece zombar da própria tentativa. Luhrmann não adapta o texto clássico, ele o explode. Mantém o verso elisabetano intacto, mas o insere em um universo saturado de signos pop, câmeras nervosas e figurinos histriônicos, criando um espetáculo que flerta com o ridículo para revelar justamente o quanto há de ridículo em tratar o amor adolescente como tragédia cósmica.

Divulgação / Netflix

A história de amor recordista de bilheteria do cinema indiano em 2025 acaba de chegar à Netflix

Por Natália Walendolf

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Histórias de romance sob pressão funcionam quando decisões concretas alteram rumos. Em “No Amor e na Música”, direção de Mohit Suri, um músico em ascensão se aproxima de uma jovem escritora, e o encontro profissional vira elo afetivo enquanto um diagnóstico reduz margens de manobra. A narrativa investe na sequência de objetivos, obstáculos e consequências, sem discursos grandiosos. A cada escolha, o risco cresce e o relógio encurta.

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