Um dos filmes mais bonitos de 2024 acaba de estrear na Netflix
“A Saudade que Fica” é uma bela tentativa de Michihito Fujii quanto a suavizar um dos momentos mais difíceis da jornada de todo homem sobre a Terra, que se repete uma, duas, dez vezes, até que chega a sua própria hora de também de submeter-se à indesejada das gentes. Fujii, um dos diretores mais talentosos e competentes do novo cinema japonês, transforma em sofisticada poesia as emoções da morte, dor, mágoa, inconformidade, revolta, com a ressalva de que, aqui, os que acertam suas contas com o destino não concluem a travessia.