Filmes

A diretora Vanessa Jopp investe num delicioso clichê a fim de ressaltar essa humaníssima necessidade de se reencontrar em uma ilha bem distante, de descobrir seu espaço no mundo e entrar em simbiose com a natureza, encará-la como a aliada que é, que sempre foi, mas que não se cala diante das agressões gratuitas da nossa dita evoluída espécie. Viver pode ser uma experiência gratificante, para muito além de tolas ilusões, quando nos sentimos a fazer de algo muito maior que nós mesmos.

Um live-action do mangá e anime homônimo de enorme sucesso, “Bleach” traz o universo de Tite Kubo de uma forma mais realista e palpável. Com grandes cenas de lutas minuciosamente coreografadas, efeitos especiais e boas doses de humor, o filme é um entretenimento e tanto para adoradores da cultura japonesa.

Se você está em busca de charme e leveza, saiba que há produções mais leves que penas de ganso para você conferir na Netflix. Entre eles, o simpático “Amor e Gelato”, um romance adolescente que vai te remeter às fantasias e nostalgias do primeiro amor. Além da sensação de frescor, por explorar as descobertas da juventude, o filme mergulha em belíssimos cenários históricos e naturais da sedutora Toscana.

Nos 109 minutos de “A Estranha Perfeita”, James Foley faz um passeio pelas mentes de dois personagens atormentados por fantasmas de outros tempos, como se condenados a reviver uma história infeliz de que não conseguem se livrar. Uma delas, Rowena Price, de Berry, cresce cada vez, e quanto maior a altura, mais aumentam as chances de um tombo perigoso, mortal, não por sua própria culpa, mas vulnerável que fica a guinadas meio artificiosas.

O cinema está cheio de histórias de amores improváveis e essa, definitivamente, é uma delas. “Seus Olhos Dizem” é um longa-metragem japonês de Takahiro Miki, que narra o romance entre uma jovem cega e um ex-assassino da Yakuza que tenta romper com seu passado e recomeçar discretamente sua vida. Quando a história de ambos se revela conectada por um evento anterior, ele terá de lutar contra a culpa para conseguir enxergar o melhor de si.