Filme na Netflix é uma montanha-russa de emoções e fará você roer as unhas até o fim
Ser mulher num mundo pensado e construído para homens não deve ser fácil. Refutando os tantos lugares-comuns do gênero, em “Águas que Corroem” Jennifer McGowan passa longe de matadores em série à espreita da próxima vítima, litros de sangue que esguicham de jugulares copiosamente, vísceras arrancadas depois de rituais satânicos. Não que ela não seja capaz. O que parece contar para a diretora quanto a escolher uma saída ou outra é a importância do uso desses recursos em detrimento da narrativa em si mesma.