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Tonya Harding fez de sua vida o pedestal e o limbo em que chafurdou com prazer e medo. Zelosamente biografada por Craig Gillespie em “Eu, Tonya”, a patinadora, ícone do esporte entre os anos 1980 e 1990, passou a vida tentando escapar do modelo de abusos e negligência iniciado ainda em tenra idade — primeiro na convivência obrigatória (e martirizante) com os pais, depois num casamento infeliz com o homem que a fez saltar das reportagens leves sobre disputas olímpicas para as páginas dos cadernos de Polícia dos jornais de todo o mundo.