O diretor Peter Thorwarth, em “Sangue e Ouro”, evoca muitos elementos do western spaghetti de Leone ao retratar a angústia de seus personagens principais. Embora atormentados e marginalizados, esses protagonistas encontram um espaço para expressar opiniões sobre temas polêmicos, o que adiciona profundidade e cor ao enredo, permitindo ao público decidir sua concordância ou discordância com essas perspectivas.
“Puppy Love” (“amor de cachorrinho”, em tradução literal) fica a um passo da campanha publicitária, em cujo miolo os diretores Nick Fabiano e Richard Reid juntam imagens meigas o bastante para derreter o mais férreo dos corações. A parceria entre o estúdio Lionsgate e o BuzzFeed, a gigante americana de difusão de notícias, vinga até o ponto em que os roteiristas Greg Glienna, Kirsten Guenther e Peter Stass são capazes de esconder propósitos nem tão fofos.
“Máfia da Dor”, dirigido por David Yates, é um retrato visceral da ambição desenfreada e das consequências do vício em opioides. O filme segue Liza Drake, interpretada por Emily Blunt, uma mulher em busca de ascensão social a qualquer custo. Junto com Pete Brenner, vivido por Chris Evans, eles se envolvem em esquemas ilícitos para promover um poderoso analgésico. Baseado em eventos reais, o longa explora os limites éticos e morais em uma narrativa envolvente e perturbadora.
Após um longo período de mais de dois anos de pré-produção, “Alerta de Risco” finalmente faz sua estreia na Netflix. Filmado no Novo México, o roteiro original, escrito por Josh Olson e John Brancato há oito anos, passou por ajustes finais realizados por Halley Wegryn Gross. Este longa-metragem marca a estreia hollywoodiana da cineasta indonésia Mouly Surya, aclamada pelo seu trabalho em “Marlina — A Assassina em Quatro Atos”, que foi inicialmente selecionado para o Oscar e disputou a Palma de Ouro em Cannes.
“Minha Vida em Marte”, a continuação de “Os Homens São de Marte…E É Para Lá que Eu Vou!” (2014), de Marcus Baldini, propõe uma espécie de balanço dos dez anos de casamento de Fernanda, a protagonista interpretada por Martelli, depois das horas boas e nem tanto no papel de esposa e mãe. Uma das comédias românticas mais queridas pelo público, o filme de Susana Garcia, irmã da atriz, importa para o cinema o espetáculo teatral produzido e estrelado por Martelli, cuja estreia já remonta a quase duas décadas.
