Na noite de natal, matei um cara
Na noite de natal, matei um cara. Revirava lixo. Também chafurdo caçambas. Fugi a pé com o antigo suéter de um bacana respingado de almôndegas e sangue. Alguém sempre encontra cabelo no molho à bolonhesa e compartilha a foto do prato, injuriado, nas redes sociais, acusando a indústria alimentícia de triturar ratos junto com os tomates.