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As imagens do cão e do pássaro no Grande Sertão: Veredas Foto / Acervo Fundo JGR

As imagens do cão e do pássaro no Grande Sertão: Veredas

João Guimarães Rosa tinha o costume de anotar tudo o que via, ouvia e percebia em suas conhecidas viagens pelo interior de Minas Gerais. O diplomata de carreira que morava longe do Brasil tirava o terno e grava para vestir as roupas de um vaqueiro. A cada item novo que surgiu pelo caminho, ele escreveu os detalhes em pequenas cadernetas ou cadernos de campo, à moda dos botânicos e antropólogos.

A OSESP está na terceira idade com fôlego de jovem

A OSESP está na terceira idade com fôlego de jovem

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), aos 70 anos, continua sua trajetória de sucesso com o entusiasmo de uma jovem promissora. Internacionalmente aclamada, a orquestra tem levado a riqueza da música clássica brasileira aos palcos mais prestigiados da Europa, destacando-se em festivais renomados e enchendo de orgulho todos os brasileiros que valorizam a cultura.

The Bear não é comédia! Frank Ockenfels / FX

The Bear não é comédia!

A série “The Bear” concorreu ao EMMY em uma cacetada de categorias e ganhou um monte de prêmios. Eu cheguei a ver um pouco dessa série que se passa toda dentro de uma cozinha de um restaurante. Achei a série um pouco claustrofóbica e acabei desistindo de assistir. Não vou entrar no mérito da qualidade do seriado, sei que muita gente adora e que a crítica fala super bem, a minha questão é outra. O problema é que: “The Bear” concorreu como comédia, mas “The Bear” não é comédia!

Onde fica a saída

Onde fica a saída

Estou precisando de uma mãozinha do pessoal que lida com a saúde mental das pessoas. Diagnóstico. Eu preciso de um diagnóstico. Luz. Eu preciso de uma luz. Eu sei que poderá soar aberrante, patético e antiético que eu relate nessas linhas a história de uma pessoa de quem gosto muito e que, certamente, está acometida por algum distúrbio psíquico.

Extinção, de Thomas Bernhard: o negativismo como estética e existência

Extinção, de Thomas Bernhard: o negativismo como estética e existência

Thomas Bernhard mergulha o leitor em um universo marcado pelo colapso de qualquer esperança de redenção ou sentido. Através de uma prosa densa e repetitiva, o autor desmantela a estrutura da linguagem, transformando-a em um instrumento de autossabotagem. O romance acompanha Franz-Josef Murau, que, ao retornar à sua terra natal após a morte da família, enfrenta as sombras de um passado marcado por hipocrisia e decadência. Bernhard expõe, com brutalidade, a fragilidade da existência e o esgotamento do sentido nas palavras.