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Máscaras que atravessam séculos: a influência da Commedia dell’arte no teatro ocidental Foto / Christian Bertrand

Máscaras que atravessam séculos: a influência da Commedia dell’arte no teatro ocidental

A literatura é um terreno fértil para intrigas. Não foram poucas as vezes que nomes consagrados deixaram a elegância de lado e alfinetaram colegas de ofício. Pequenas declarações se transformaram em polêmicas gigantes e inimizades eternas. Neste post, publico uma seleção de insultos literários. A lista compila “grosserias” de escritores de díspares perfis, nacionalidades e épocas. Na seleção aparecem escritores canonizados como William Faulkner, Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Gore Vidal, Oscar Wilde, Truman Capote, Nietzsche e Henry James. Em comum entre eles, o fato de um dia, por mera provocação, impulso, raiva, terem externado suas opiniões pouco elegantes sobre seus companheiros de ofício.

O silêncio como linguagem cênica: da mudez de Beckett ao gesto de Grotowski

O silêncio como linguagem cênica: da mudez de Beckett ao gesto de Grotowski

Entre as pausas que o teatro moderno permitiu e os gestos que o pós-dramático consagrou, há uma linguagem que escapa à fala: o silêncio. Não como ausência, mas como presença radical. De Beckett a Grotowski, o palco se tornou espaço de escuta — onde a palavra, por vezes, é um ruído e o silêncio, uma revelação. Esta crítica percorre o terreno rarefeito do não-dito, revelando como o vazio sonoro pode ser, paradoxalmente, o ponto mais denso da expressão cênica.