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Martin Amis morre, aos 73 anos, de câncer

Martin Amis morre, aos 73 anos, de câncer

O escritor britânico Martin Amis morreu na sexta-feira, 19, nos Estados Unidos. O prosador, de 73 anos, tinha câncer no esófago. A informação foi confirmada pela mulher de Martin Amis, a escritora uruguaia Isabel Fonseca. Martin Amis escreveu 15 romances, além de memórias e ensaios. Era um amigo de Ian McEwan e Christopher Hitchens (que também morreu de câncer, aos 62 anos).

Dicionário Cínico das Palavras da Moda, compre primeiro, xingue muito no Twitter depois

Dicionário Cínico das Palavras da Moda, compre primeiro, xingue muito no Twitter depois

Mapeamos todas as palavras e expressões mais usadas na atualidade e revelamos seus verdadeiros significados, sem medo de patrulhas ideológicas ou de cancelamento nas frenéticas arenas das redes sociais. Pelo contrário, abraçamos a ideia com um entusiasmado “oba!”. Enfrentamos, sem vacilar, a temível raia do politicamente correto, ao ofertar “definições definitivas” que poderão cutucar as sensibilidades mais afloradas. Fazemos isso, independentemente de quem possa ser atingido ou de quantos dedos possam ser pisados no processo.

Obra-prima de Alejo Carpentier ganha nova tradução

Obra-prima de Alejo Carpentier ganha nova tradução

A literatura de Alejo Carpentier nada tem a ver com sua adesão — por sobrevivência, quem sabe — à ditadura cubana. Não há uma gota de realismo socialista na sua prosa, ao menos nos seus livros mais relevantes. Tenho a impressão de que escapou da vigilância da sanha censória da dinastia Castro porque sua literatura era “para poucos”. O que importava ao ditador era o apoio político público, sem restrições. E isto o autor de “O Recurso do Método” não se recusou a dar.

Pioneira da ficção científica e da fantasia sombria, Gertrude Barrows Bennett é finalmente publicada no Brasil

Pioneira da ficção científica e da fantasia sombria, Gertrude Barrows Bennett é finalmente publicada no Brasil

Oprimida pela sombra tirana do machismo, Gertrude Barrows Bennett, pioneira da ficção científica e da fantasia sombria, publicou durante toda a sua vida novelas e contos sob o pseudônimo “Francis Stevens”, na senda de outras autores que fizeram o mesmo (como Amandine Dupin, que assinava como George Sand) para se esquivarem da misoginia que sempre permeou o mercado editorial, sobretudo nos Estados Unidos do começo do século 20.

Bula de Livro: Stella Maris, de Cormac McCarthy

Bula de Livro: Stella Maris, de Cormac McCarthy

McCarthy parece dizer que os gênios são loucos, e os matemáticas são uma classe especial de loucos-gênios que, nas palavras da protagonista, é um grupo muito seleto, com características bem parecidas. Assim, a loucura, em proporcionalidade, é uma fuga da genialidade, para evitar o colapso. Mas, também parece dizer que isso é apenas questão de tempo. O gênio não pode ser freado, portanto a loucura também não.