“Mestres do Assalto” tenta embalar uma crítica à desigualdade em ritmo de ação acelerada, mas tropeça ao transformar dilemas sociais em alegorias estéticas sem profundidade. Com ladrões mascarados que assaltam milionários, uma gerente que contrata um mercenário sádico e cenas que deslizam entre gêneros, o filme mistura ambição visual com violência simbólica, mas hesita quando a narrativa exige posicionamento verdadeiro.
Em meio ao vasto universo de dramas judiciais que povoam o cinema, “O Juiz” (2014) se diferencia pela intensidade emocional que permeia sua narrativa. Sob a direção de David Dobkin, o filme vai além da estrutura tradicional do gênero de tribunal ao explorar as feridas de uma relação paterno-filial marcada por orgulho, ressentimento e uma luta velada por redenção. Mais do que um thriller legal, a história se desdobra como um estudo profundo sobre a fragilidade das relações humanas.
Em “Bloodshot”, Vin Diesel encarna um soldado ressuscitado por nanotecnologia que, ao buscar vingança, descobre estar preso a um ciclo de manipulações e memórias forjadas. Entre explosões estilizadas, reconstruções corporais em câmera lenta e dilemas existenciais, o filme funde ação frenética com ficção científica paranoica, explorando os limites entre homem e máquina num mundo onde até a dor pode ser programada como uma linha de código.
Todo mundo fala sobre o autor que combina com o seu signo — mas ninguém te prepara para aquele que te dá azia literária. Aquele que, com duas páginas, ativa sua vontade de abandonar a leitura e repensar o mapa astral inteiro. São clássicos, sim, mas também são labirintos astrais disfarçados de literatura. Livros que parecem ter sido escritos só para provocar sua impaciência, sua vaidade ou seu trauma escolar. Descubra qual autor nasceu para te tirar do sério — e leia por sua conta e risco.
Se há uma data precisa para se definir o uso da palavra “terrorismo”, essa data é 5 de setembro de 1972. A massificação do termo é uma gota d’água no oceano de macabras novidades detalhadas por “Setembro 5”, a perfeita reconstituição do evento mais chocante daquele ano, quiçá o mais simbólico no que toca ao ingresso na caótica ordem mundial do século 20, e sem dúvida o mais tétrico desde o fim da Segunda Guerra (1939-1945).
