Escritos como quem sussurra — 4 livros pequenos, mas com peso de oração

Escritos como quem sussurra — 4 livros pequenos, mas com peso de oração

Existem livros que não precisam de muitas páginas para pesar na alma como se tivessem atravessado décadas dentro de nós. São pequenos, silenciosos e quase invisíveis à primeira vista — até que a leitura se instala feito oração murmurada, dessas que não se diz em voz alta. Não gritam. Não explicam. Apenas permanecem, como se pertencessem a outro tempo, ou a um estado anterior ao juízo. Esta seleção reúne quatro desses raros artefatos: curtos no corpo, longos na reverberação. Leva tempo para sair de dentro deles.

Queria apagar da memória só pra poder ler de novo — 5 experiências literárias únicas

Queria apagar da memória só pra poder ler de novo — 5 experiências literárias únicas

Há livros que não se leem — atravessam. E quando terminam, algo em nós termina também, ou começa, ninguém sabe ao certo. São obras que não se esgotam em sua forma, nem na memória: elas se alojam em silêncio, contaminam os dias, espreitam os gestos mais banais. Lê-las de novo é possível, claro. Mas não é disso que se trata. O que se quer, de verdade, é uma chance absurda: perder completamente a lembrança de tê-las conhecido. E então reencontrá-las. Como quem ama pela primeira vez.

Quando o crime vira poesia: por que Sin City continua cult — e ainda incomoda 20 anos depois? Divulgação / Dimension Films

Quando o crime vira poesia: por que Sin City continua cult — e ainda incomoda 20 anos depois?

Violento até o osso e estilizado como uma HQ viva, “Sin City: A Cidade do Pecado” transforma o submundo noir em um espetáculo visual de brutalidade ritualizada. Dirigido por Robert Rodriguez e Frank Miller, com participação de Quentin Tarantino, o filme mergulha em vinganças febris, moralidades corrompidas e uma estética de alto contraste que redefine os limites do cinema adaptado de quadrinhos com ousadia gráfica e uma atmosfera densa e hipnótica.

Tinha tudo pra dar errado… mas virou meu favorito: 6 livros que surpreenderam

Tinha tudo pra dar errado… mas virou meu favorito: 6 livros que surpreenderam

Certos livros se aproximam como acidentes. A premissa soa absurda, a linguagem parece errada, o ritmo nos irrita — e, ainda assim, algo pulsa. Persistimos. E então, sem perceber, estamos imersos, apaixonados, atravessados. O que parecia ruído vira eco íntimo. São esses encontros improváveis, quase relutantes, que nos transformam leitores fiéis de histórias que jamais escolheríamos à primeira vista. Nesta seleção — intensa, irregular, viva — estão seis obras que tinham tudo para nos afastar, mas, ao contrário, nos deixaram marcados. E isso basta.