Drama de Aronofsky que é mais que um filme: é uma experiência transcendental, um encontro espiritual com a arte, na Netflix
Baseado na peça homônima de Samuel D. Hunter, o roteiro adapta com precisão os temas de isolamento, culpa e redenção. A claustrofobia física e emocional de Charlie ganha ainda mais peso com a abordagem intimista de Aronofsky, que não hesita em expor o protagonista em seus momentos mais vulneráveis. Uma dessas cenas o mostra consumido por um onanismo alimentado por pornografia gay, um ato tão descontrolado que quase culmina em sua morte. Apesar disso, o filme não se limita ao grotesco.